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sábado, 7 de janeiro de 2012

Controle de Natalidade


Controle de natalidade ou contracepção é o regime de uma ou mais ações, dispositivos ou medicamentos de modo a prevenir ou reduzir a propensão de uma mulher se tornar grávida ou dar à luz. Estas ações, também conhecidas como métodos anticoncepcionais, são fundamentais hoje em dia para o planejamento familiar.

O controle de natalidade consiste em estabelecer a contenção de nascimentos, com objetivo de produzir uma correlação entre o crescimento populacional e os meios de subsistência. É um problema de âmbito econômico-social gerado pelos desequilíbrios da explosão demográfica.

A limitação dos filhos constitui hoje, com o avanço da civilização, uma exigência que afeta não só a estrutura da célula familiar, mas também num futuro bastante próximo e o bem estar de toda a humanidade.

Até a década de 1970, certos países consideravam o controle de nascimentos uma tese racista, reacionária ou imperalista. Hoje porém poucas nações ignoram a importância do controle de natalidade e do planejamento familiar. Alguns países como a Tailândia, a Colômbia e a Costa Rica, já conseguiram reduzir substancialmente suas taxas de nascimento. Outros, apesar das tentativas, ainda não obtiveram sucesso.

Vivemos num planeta finito, que está sendo rapidamente degradado pela superexploração dos recursos naturais. A superexploração dos grandes centros urbanos gera desconforto e uma maior suscetibilidade a doenças endêmicas , tanto em decorrência da alta densidade como de impossibilidade de se adotarem medidas sanitárias adequadas. A concorrência entre as pessoas pela sobrevivência ocasiona conflitos dos mais variados tipos. A concentração da riqueza por uma minoria gera multidões de famintos e aumenta os índices de criminalidade a níveis alarmantes.

Métodos contraceptivos ou anticoncepcionais:

Técnica ou substancia destinada a evitar a concepção. Previne ou espaça a gestação e serve para controlar ou regular a natalidade.
Além da abstinência, os principais métodos anticoncepcionais são os seguintes:
  1. Método rítmico ou da continência periódica:
    O processo requer abstinência durante o período fértil da mulher, que compreende alguns dias imediatamente antes e após a ovulação (usualmente no 14º dia de um ciclo menstrual de 28). Evita-se então relações sexuais do 10º ou 11º ao 18º ou 19º dia do ciclo. Entretanto o método falha freqüentemente, os ciclos menstruais variam na sua duração; mesmo quando regulares, a ovulação pode ocorrer em um dia qualquer do ciclo.
  2. Coito interrompido:
    Este método consiste na retirada do membro antes da ejaculação. Apesar de ser um dos mais antigos métodos anticoncepcionais, seu índice de falhas é elevado. O fracasso decorre da presença de espermatozóides no liquido pré-ejaculatório. Há também problemas emocionais dele decorrentes, como a frigidez e a impotência sexual.
  3. Diafragma:
    É uma barreira mecânica que impede a passagem dos espermatozóides. O diafragma anticoncepcional é feito de borracha montada em aro de metal flexível ou em plástico, deve ser colocado no canal vaginal da mulher antes do coito. Ambas as superfícies do diafragma devem ser encobertas de substância espermaticida. Não há segurança absoluta.
  4. Contraceptivos químicos:
    Substância de natureza variada (cremes, pastas, geléias ou aerosóis) introduzidas na vagina antes da cápsula. Seu efeito decorre da atividade espermaticida (mata os espermatozóides). É mais eficaz se associado a um método mecânico.
  5. Condom (preservativo):
    Método usado pelo homem inicialmente para evitar moléstias venéreas, é um envolutório para o pênis, antigamente feito de membranas de animais. No século XIX, passou a ser de borracha vulcanizada, difundindo-se seu uso como anticoncepcional. O preservativo só falha se romper durante o coito. E ainda hoje, largamente usado, apesar de sua eficiência ser inferior a do diu e da pílula.
  6. Contraceptivos intra uterinos (diu):
    Peças metálicas, plásticas ou de ceda coocadas na cavidade uterina. São inúmeros os modelos de diu: alça de Lippes, espiral de , anel de Margules, Anel de Ota e etc. A maioria possui um prolongamento cervícovaginal - um fio de nylon passa por sua retirada. Ainda não se conhece bem o mecanismo de ação do diu, havendo várias hipóteses. Muitos cientistas admitem que os dius apressariam o trânsito tubario do óvulo, que não ficaria amadurecido para ser fecundado. Outros crêem que eles impeçam a nidificação (fixação do ovo na mucosa uterina).
    O diu deve ser aplicado pelo médico, que, através do colo, coloca-o na cavidade uterina. Como efeito secundário mais importante podem registrar-se hemorragia e dor, raramente ato intensas a ponto de justificar a retirada do dispositivo. Também pode haver expulsão espontânea. Nos casos em que o método falhou, a gravides evoluiu normalmente, sendo o diu eliminado por ocasião do parto, sem conseqüências para o útero. De um modo geral o diu é bastante eficaz.
  7. Pílula anticoncepcional:
 As pílulas, hormônios anticoncepcionais, ovulostáticos ou inibidores da ovulação, compreendem hoje uma variedade de combinações de progestagenos com estrógeneos. A combinação é administrada de acordo com diversos esquemas terapêuticos durante 20, 21 ou 22 dias, a partir do quinto dia do ciclo menstrual. Alguns dias após a ingestão do último comprimido, há um sangramento semelhante ao da menstruação. Há um tipo de pílula para o uso diário. Em qualquer caso o uso da pílula só deve ser feito com indicação médica.

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