Páginas

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Transformações da pele ao longo dos anos

Marcas do tempo
A alteração cutânea normal ao longo da vida se manifesta pela perda de elasticidade, brilho e resistência, evoluindo para o surgimento de rugas, a descamação e a flacidez. Esse processo está relacionado à menor produção hormonal, que retarda a renovação celular da epiderme. A derme, por sua vez, consegue reter pouca água e sua produção de proteínas (colágeno e elastina) fica alterada. A primeira proteína tem a função de proporcionar resistência ao atrito. A segunda, responsável pela elasticidade, ajuda na adesão da derme à epiderme. Tem como característica retomar a forma original após ser distendida. Daí a sua importância para impedir a formação de rugas.
12 ANOS: embora ocorra a todo tempo, a produção hormonal é marcante nesse momento e os jovens começam a sofrer os efeitos da acne20 ANOS: as pessoas já mostram as primeiras marcas, principalmente em volta dos olhos e da boca, além de oleosidade mais acentuada
30 ANOS: surgem as primeiras rugas. A pele começa a perder elasticidade e firmeza. Também a renovação celular e a hidratação natural se modificam45 ANOS: as rugas se tornam mais acentuadas. A produção de fibras de colágeno e elastina se altera e a renovação das células é reduzida
60 ANOS: perda de elasticidade e firmeza da pele. Ela fica mais fina, com evidentes sinais de desidratação. As rugas são mais abundantes.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/tudo-questao-pele-475504.shtml

domingo, 19 de junho de 2011

Nosso maior órgão: A Pele.

A PELE

A pele é o maior órgão do nosso corpo e um dos mais complexos da anatomia Humana, não só pelas suas várias camadas (epiderme, derme e hipoderme) mas pela variedade de tecidos diferentes que fazem parte integrante da mesma (só na epiderme; 1ª camada, existem quatro tipos de tecido distintos), como também pelas glândulas, capilares, nervos, pêlos, músculos etc. Quanto à sua composição química a pele é composta por: Água que é um dos elementos mais abundantes cerca de 70% e também dos mais importantes, tendo a hipoderme a maior percentagem da mesma.

As substâncias proteicas representam 27,5% dos quais se destacam os aminoácidos (cistina, prolina, tirosina, valina etc), proteínas (elastina, colagénio, melanina, queratina, hormonas etc.), constituintes azotados (ácidos nucleicos, glicoproteínas, ácido hialurónico e ureia), lípidos simples (ácidos gordos, colesterol e esqualeno), lípidos complexos (ceramidas, fosfolípidos e esfingolípidos), lípidos de reserva (triglicéridos), glúcidos (glucose e glucogénio) e sais minerais (sódio, potássio, cálcio, magnésio, zinco, ferro, enxofre, iodo etc.).

Existem seis tipos distintos de pele: Pele normal, pele gorda, pele seca, pele mista, pele sensível e pele envelhecida.
Temos ainda a flora cutânea; onde ainda se distingue a flora bacteriana e a flora constituída por fungos e leveduras.

Podemos então dizer que a pele é um órgão multifuncional, muito complexo, resistente, flexível e bastante impermeável. É repleta de receptores capazes de darem conta de estímulos e de variações provenientes do ambiente externo, tendo uma intervenção importante na homeostasia (síntese de proteínas, regulação hemodinâmica, regulação térmica, etc.) e em outras relações entre o meio exterior e o interior do organismo.
A pele, pela sua enervação, vascularização e presença de neuromediadores, é muito importante pelas inúmeras funções em que intervém, tais como: protecção, renovação e reparação, melanogénese, secreções sebácea e sudoral, etc. Está intimamente ligada ao sistema nervoso e ao sistema imunitário, formando o sistema neuro-imuno-cutâneo.

O impacto psicológico do estado da pele é enorme, dado que é o principal órgão de comunicação não oral. As pessoas com um físico e aspecto estético agradável têm mais oportunidade em todas as situações da vida, por isso é necessário travar ou inverter o envelhecimento da pele. De certo modo este facto pode e deve ser visto como uma perda funcional, considerando também as complicações psicológicas que um aspecto deteriorado impõe, particularmente à mulher e à sua interacção social.