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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O sistema nervoso periférico e suas divisões

O conjunto de nervos cranianos e raquidianos forma o sistema nervoso periférico.
Com base na sua estrutura e função, o sistema nervoso periférico pode ainda subdividir-se em duas partes: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo ou de vida vegetativa.
As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração das musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.
SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do SNC e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
SNP Autônomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona independentemente de nossa vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionare outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
O sistema nervoso autônomo compõe-se de três partes:
  • Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são formados por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.
  • Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o estômago, o coração e os pulmões.
  • Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que os sistema autônomo não seja totalmente independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.  
Imagem: LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002.

O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias (antagônicas). Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.
Já o SNP autônomo parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras.
Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-ganglionares dos dois sistemas normalmente secretam diferentes hormônios. O hormônio secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses neurônios são chamados colinérgicos.
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão por que a maioria deles é chamada neurônios adrenérgicos. As fibras adrenérgicas ligam o sistema nervoso central à glândula supra-renal, promovendo aumento da secreção de adrenalina, hormônio que produz a resposta de "luta ou fuga" em situações de stress.
A acetilcolina e a noradrenalina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica.

ÓrgãoEfeito da estimulação simpáticaEfeito da estimulação parassimpática
Olho: pupila
Músculo ciliar
Dilatada
nenhum
Contraída
Excitado
Glândulas gastrointestinais
vasoconstrição
Estimulação de secreção
Glândulas sudoríparas
sudação
Nenhum
Coração: músculo (miocárdio)
Coronárias
Atividade aumentada
Vasodilatação
Diminuição da atividade
Constrição
Vasos sanguíneos sistêmicos:
Abdominal
Músculo
Pele
Constrição
Dilatação
Constrição ou dilatação
Nenhum
Nenhum
Nenhum
Pulmões: brônquios
Vasos sangüíneos
Dilatação
Constrição moderada
Constrição
Nenhum
Tubo digestivo: luz
Esfíncteres
Diminuição do tônus e da peristalse
Aumento do tônus
Aumento do tônus e do peristaltismo
Diminuição do tônus
Fígado
Liberação de glicose
Nenhum
Rim
Diminuição da produção de urina
Nenhum
Bexiga: corpo
Esfíncter
Inibição
Excitação
Excitação
Inibição
Ato sexual masculino
Ejaculação
Ereção
Glicose sangüínea
Aumento
Nenhum
Metabolismo basal
Aumento em até 50%
Nenhum
Atividade mental
Aumento
Nenhum
Secreção da medula supra-renal (adrenalina)
Aumento
Nenhum

Em geral, quando os centros simpáticos cerebrais se tornam excitados, estimulam, simultaneamente, quase todos os nervos simpáticos, preparando o corpo para a atividade.
 
Além do mecanismo da descarga em massa do sistema simpático, algumas condições fisiológicas podem estimular partes localizadas desse sistema. Duas das condições são as seguintes:
  • Reflexos calóricos: o calor aplicado à pele determina um reflexo que passa através da medula espinhal e volta a ela, dilatando os vasos sangüíneos cutâneos. Também o aquecimento do sangue que passa através do centro de controle térmico do hipotálamo aumenta o grau de vasodilatação superficial, sem alterar os vasos profundos.
  • Exercícios: durante o exercício físico, o metabolismo aumentado nos músculos tem um efeito local de dilatação dos vasos sangüíneos musculares; porém, ao mesmo tempo, o sistema simpático tem efeito vasoconstritor para a maioria das outras regiões do corpo. A vasodilatação muscular permite que o sangue flua facilmente através dos músculos, enquanto a vasoconstrição diminui o fluxo sangüíneo em todas as regiões do corpo, exceto no coração e no cérebro.

sábado, 26 de outubro de 2013

As células nervosas e o sistema nervoso



O elemento básico do sistema nervoso é a célula nervosa, ou neurônio. Em conjunto, os neurônios formam os nervos, fibras que transmitem os impulsos pelo corpo. Uma cobertura protetora de mielina, uma substância gordurosa, isola partes das fibras.

A ação das células nervosas é elétrica e química. Nas extremidades de cada célula nervosa existem regiões especializadas chamadas de terminais sinápticos, que contêm grande quantidade de minúsculos sacos membranosos que retém as substâncias químicas neurotransmissoras. Essas substâncias transmitem os impulsos nervosos de uma célula nervosa a outra. Após um impulso nervoso elétrico ter percorrido um neurônio, ele chega ao terminal e estimula a liberação de neurotransmissores de seus sacos.

Os neurotransmissores atravessam a sinapse (junção entre os neurônios vizinhos) e estimulam a produção de uma carga elétrica, que leva o impulso nervoso adiante. Esse processo é repetido várias vezes até que um músculo se mova ou relaxe ou uma impressão sensorial seja notada pelo cérebro. Esses eventos eletroquímicos podem ser considerados a "linguagem" do sistema nervoso, pela qual as informações são transmitidas de uma parte do corpo a outra.






Fonte: www.sobiologia.com

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Eliminação de resíduos

O que o organismo não assimila, isto é, os materiais inúteis ou prejudiciais ao seu funcionamento, deve ser eliminado.
  • Observe, durante 24 horas, tudo o que o seu corpo elimina - os resíduos - certamente constarão:fezesurinasuor...
Os materiais desnecessários ao funcionamento do seu corpo e por ele expelidos são iguais?
-Não. Há água, substâncias sólidas (nas fezes) etc.

Nossas células produzem muitos resíduos que devem ser eliminados (excretados) do organismo. Esses resíduos são chamados excretas.
Os resíduos formados a partir das reações químicas que ocorrem no interior das células podem ser eliminados através:
  • do sistema respiratório (gás carbônico)
  • da pele (suor)
  • do sistema urinário (urina)

A pele e o sistema urinário encarregam-se de eliminar de nosso organismo os resíduos das atividades das células e também as substâncias que estão em excesso no sangue, expelindo-os sob forma de suor (pela pele) e de urina (pelo sistema urinário). O sistema respiratório encarrega-se de eliminar de nosso organismo o gás carbônico.
Não confunda fezes com excretas!
As fezes são formadas principalmente pelo restos de alimentos não digeridos; os excretas são produtos das atividades das células e também substâncias que estão em excesso no sangue.
Suor
O suor é um líquido produzido pelas glândulas sudoríparas, que se encontram na pele. Existem cerca de dois milhões de glândulas sudoríparas espalhadas por nosso corpo; grande parte delas localiza-se na fronte, nas axilas, na palma das mãos e na planta dos pés.
O suor contém principalmente água, além de outras substâncias, comouréiaácido úrico e cloreto de sódio(o sal de cozinha). As substâncias contidas no suor são retiradas do sangue pelas glândulas sudoríparas. Através de canal excretor - o duto sudoríparo - elas chegam até a superfície da pele, saindo pelos poros. Eliminando o suor, a atividade das glândulas sudoríparas contribui para amanutenção da temperatura do corpo.
 
homem é um animal homeotérmico, isto é, mantém a temperatura do corpo praticamente constante, ao redor de 36,5°C. Quando praticamos algum exercício físico (futebol, corrida, levantamento de objetos pesados, etc.), a grande atividade muscular produz muito calor e a temperatura do corpo tende a aumentar, então eliminamos suor; a água contida no suor se evapora na pele, provocando uma redução na temperatura do ar que a circunda. Isso favorece as perdas de calor do corpo para o ambiente, fato que contribui para a manutenção da temperatura do nosso corpo.

EXCREÇÃO OU ELIMINAÇÃO
Processo pelo qual o corpo se livra de substâncias residuais ou nocivas. Essa função é desempenhada pela pele, pelos pulmões, pelos rins e pela parte terminal do intestino. Os rins eliminam a maior parte do excesso de água e de sal. No entanto, a cada dia elimina-se, através da pele, cerca de 0,7 litro de água e 1,5 g de sal. Quando o suor se torna visível, essa eliminação de água e sal pela pele pode ser muito maior. A transpiração libera do corpo cerca de um quarto de todo o calor produzido. Ao respirar, uma pessoa elimina gás carbônico e um pouco de água. Um adulto elimina cerca de 200 ml de gás carbônico por minuto.
Diversas substâncias são excretadas pelos rins, que eliminam do corpo diariamente cerca de um litro de urina, constituída de água e de certos sólidos dissolvidos. A urina contém o sólido ureia, produto residual do consumo de proteína pelo organismo. Outro sólido é o sal, ou cloreto de sódio. Também são eliminados certos sais ácidos, tais como o fosfato ácido de sódio. O corpo livra-se dos produtos residuais da digestão através do cólon, parte do intestino grosso.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Hematose pulmonar e hematose celular

Hematose Pulmonar

- As paredes dos alvéolos são constituídas apenas por uma camada de células o que permite a troca de gases. 

- A pressão de oxigênio é maior nos alvéolos do que no sangue, pelo que se dá a movimentação do oxigênio dos alvéolos para o sangue. 

- O inverso se passa em relação ao dióxido de carbono. 

- Este fenômeno ocorre ao nível da Circulação Pulmonar. 


Hematose celular

- Durante a Circulação Sistêmica, o sangue oxigenado é levado até às diferentes células do corpo.

- Ao nível das células a pressão de dióxido de carbono é maior nas células, e então este sai para o sangue. 

- Por outro lado a pressão de oxigênio é maior no sangue, e então este sai para as células.


Fonte: cnrecursos9.files



A respiração celular


A respiração celular




 A respiração celular é um processo através do qual as células, em presença do oxigênio, libertam a energia contida nos nutrientes, produzindo dióxido de carbono e vapor de água.


A respiração celular é um fenômeno que consiste basicamente no processo de extração de energia química acumulada nas moléculas de substâncias orgânicas diversas, tais como carboidratos e lipídios. 

Nesse processo, verifica-se a oxidação de compostos orgânicos de alto teor energético, produzindo gás carbônico e água, além da liberação de energia, que é utilizada para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho celular. 

A organela citoplasmática responsável por este mecanismo de respiração é a mitocôndria, atuando como uma verdadeira usina de energia. 

EQUAÇÃO GERAL DA RESPIRAÇÃO CELULAR 

C6H12O6 + O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia 

Por essa equação é possível verificar que a molécula de glicose (C6H12O6) é degradada de maneira a originar substâncias relativamente mais simples (CO2 e H2O). 

Essa quebra da molécula de glicose, entretanto, ocorre de forma gradativa, não comprometendo a vitalidade da célula. 

Através do processo aeróbio, a respiração ocorre em três fases: a glicólise (no hialoplasma), ciclo de Krebs (na matriz mitocondrial) e a cadeia respiratória (nas cristas mitocondriais). 

Na respiração, grande parte da energia química liberada durante oxidação do material orgânico se transforma em calor. 

Essa produção de calor contribui para a manutenção de uma temperatura corpórea em níveis compatíveis com a vida, compensando o calor que normalmente um organismo cede para o ambiente, sobretudo nos dias de frio.

Toda a atividade da célula requer energia, e esta, é obtida através da mitocôndria. Esta organela é a responsável pela produção de energia através de um processo conhecido como respiração celular.

Como ocorre

Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. Isto ocorre da seguinte forma: a mitocôndria quebra a molécula de glicose introduzindo oxigênio no carbono, capturando, assim, sua energia. Após este processo, sobrará apenas o gás carbônico, que sairá na expiração.
A mitocôndria faz exatamente o contrário do que ocorre na fotossíntese, ou seja, ela retira sua energia através da quebra da glicose e libera gás carbônico.
Em química orgânica sabemos que a ligação de carbono com carbono é energética, assim, em busca deste combustível indispensável às suas atividades, a mitocôndria o retirará dos átomos de carbono.
É importante sabermos que para se extrair energia das substâncias, é necessária a presença de oxigênio, e é desta forma (introduzindo oxigênio no carbono) que a mitocôndria retira a ligação energética dos átomos de carbono.
Fonte: www.todabiologia.com

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Instruções para Ressuscitação Cardiopulmonar


Respiração

RESPIRAÇÃO:

O termo respiração pode ser definido de duas formas:
  • Respiração celular: processo que ocorre nas mitocôndrias, e cujo objetivo é a produção de energia a partir de uma seqüência de reações de oxidação da glicose:
    • C6H12O6 + O2 à CO2 + H2O + Energia (na forma de ATP).
  • Respiração Pulmonar: consiste em trocas gasosas entre o ar e o sangue. O nome desse processo é hematose, e ele ocorre nos alvéolos pulmonares. Neste caso, os gases respiratórios são o O2, utilizado no processo de respiração celular, e o CO2, resultante deste mesmo processo.

TRANSPORTE DOS GASES RESPIRATÓRIOS:

Hemoglobina: proteína localizada no interior dos eritrócitos, constituída de quatro subunidades (duas α e duas β), sendo que cada uma possui um grupamento chamado heme, contendo um íon ferroso capaz de se ligar ao O2. Um detalhe importante: A hemoglobina fetal é distinta da hemoglobina que produzimos quando adultos, a fetal possui maior afinidade pelo oxigênio do que a adulta. Isso é necessário para que possa haver o transporte adequado de oxigênio do sangue da mãe para o feto através da placenta.
O2: transportado ligado às moléculas de hemoglobina. HbO2 (oxiemoglobina). Há 250 milhões de moléculas de hemoglobina por hemácia, e cada uma transporta 4 O2 (visto que é constituída de quatro subunidades). De forma geral, a afinidade da hemoglobina pelo O2 é baixa, e quanto maior a acidez do meio, menor ainda é a afinidade (efeito Bohr). Lembre-se que, os peixes ósseos enchem suas bexigas natatórias de gás oxigênio quando secretam ácido lático no sangue, diminuindo seu pH e fazendo com que as moléculas de hemoglobina liberem oxigênio.
CO2: Transportado de três formas distintas:
  • 5-7 % dissolvido no plasma.
  • 23 % na forma de carboemoglobina HbCO2
    • *Carboxiemoglobina HbCO, um composto estável. CO é resultante da fumaça do cigarro e combustão de motores de veículos.
  • 70 % na forma de íons bicarbonato: CO2 + H2O > H2CO3 > H+ + HCO3- (no plasma). Esta reação, que pode se dar nos dois sentidos é catalisada por uma enzima chamadaanidrase carbônica.
    • Tecidos: CO2 à Hemácia à HCO3-
    • Alvéolos: HCO3-à Hemácia à CO2 (e daqui pra fora do corpo).

FONTE: http://crentinho.wordpress.com/2007/11/08/sistema-respiratorio/


Agora um desafio!
- Quais legendas completariam o esquema abaixo nas letras A, B, C, D, E, F e G ?

- Quais legendas completariam o esquema abaixo nos números 1, 2, 3, 4 e 5?



terça-feira, 30 de julho de 2013

Monte um prato com refeição saudável

A equipe de nutricionistas da Universidade preparou dicas de boa alimentação para você. Veja a composição de um prato saudável na imagem abaixo e clique aqui para ver o arquivo com as orientações completas.

Prato saudável

Vamos lá: a metade do prato deve ser de vegetais. Distribua a salada (temperada, com pouco azeite) e os legumes e verduras cozidos, refogados ou assados.
Escolha a proteína (carne, frango, peixe ou ovo), de preferência em forma de grelhados, assados ou cozidos. Pegue um pedaço médio de qualquer um deles. No caso do ovo, vale um omelete, ovo mexido ou cozido.
No restante do prato, ponha carboidrato. Eles são a principal fonte de energia para nosso corpo, portanto, sem eles não há disposição ou bom humor à vista. Algumas opções: batata, mandioca, milho, arroz ou macarrão. Os dois últimos, de preferência, integrais. Mas deixe um espaço para o grão…
Escolha lentilha, grão-de-bico, soja, ervilha ou feijão. A dupla arroz com feijão é uma excelente opção.
Finalize sua refeição com uma fruta e evite tomar líquido durante a refeição – se for muito difícil, prefira água sem gás.
Saudável na alimentação é obter equilíbrio entre quantidade e qualidade. Mantenha em foco essa relação e todo seu corpo, inclusive a mente, vai agradecer.

                                                                       O ideal é:



Fonte: http://www.usjt.br

sábado, 27 de julho de 2013

Macronutrientes e micronutrientes necessários na alimentação saudável

CADEIA ALIMENTAR



Além do fator “saber comer”, conhecer a cadeia alimentar é também importante, ajudando você a equilibrar os potenciais dos alimentos.


Nenhum alimento irá fornecer todos os nutrientes essenciais que precisamos para nos mantermos saudáveis, portanto, uma dieta equilibrada que inclui uma variedade de alimentos é a chave para a ingestão nutricional ideal. Só podemos nos manter saudáveis, se a dieta tiver todos estes nutrientes:

Açúcares ou carboidratos são os nutrientes que fornecem energia para nosso corpo.
  • Nossa maior fonte de energia. São compostos pelos açúcares de assimilação rápida, como doces e frutas, e os complexos: massas, pães, milho, arroz e ervilha. Os carboidratos devem compor 60% de nossa alimentação diária. Presentes em alimentos como as frutas, arroz, massas, batata, mandioca e pães, devem estar em maior freqüência na alimentação, afinal, são eles que fornecem energia e participam ativamente na recuperação dos músculos após o treino. Uma sugestão é optar pelos cereais integrais. 

Proteínas são necessárias para o crescimento e reparação dos tecidos do nosso corpo, além de diversas funções como proteção contra doenças.
  • Responsáveis pela formação de hormônios e enzimas. Fazem parte da cadeia dos alimentos construtores celulares, que ajudam na formação da massa muscular. Devem representar 15% de nossa alimentação diária. Provenientes de carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados e também de fontes vegetais como amaranto, feijões, soja e quinua. Importante na construção e reparação dos músculos, entretanto, a necessidade diária desse nutriente é menor que a de carboidratos. 




Gorduras ajudam no desenvolvimento cerebral, regulam a temperatura do corpo e servem como reserva de energia.
  • Necessárias para várias funções como o transporte e absorção de vitaminas. Mas sua ingestão inadequada acarreta o surgimento de várias doenças. Os LIPÍDIOS são popularmente classificados em ‘gordura boa’ (gorduras monoinsaturadas e ácidos graxos essenciais como ômega 3 e 6) e ‘gordura ruim’ (gordura saturada, gordura hidrogenada e gordura trans) sendo algumas fontes de ‘gordura boa’: o azeite, abacate, peixes, sementes e oleaginosas como castanhas  e fontes de ‘gordura ruim’: a manteiga/margarina, frituras, carnes gordas e doces cremosos como sorvete.






Minerais e Vitaminas:
  • Responsáveis por várias funções de nosso organismo, como a formação de massa magra “músculos”, defesa contra doenças etc. Encontrados em frutas, vegetais e legumes. As principais fontes são os legumes, verduras e frutas, sendo que algumas vitaminas e minerais são encontrados em carnes e cereais integrais. É necessária uma ingestão pequena, porém constantes desses elementos para atingir as necessidades fisiológicas normais, o que significa que devemos incluir esses alimentos em todas as nossas refeições ao longo do dia para manter os níveis sempre equilibrados. Além disso, deve-se levar em consideração que situações específicas demandam maior quantidade, como: fumantes, praticantes de atividade física, idosos, gestantes. Algumas situações específicas: - Fumantes têm maior necessidade de micronutrientes antioxidantes como a vitamina C; - O praticante de atividade física aumenta o uso de quase todos os micronutrientes, sendo muitas vezes necessário suplementar e se beneficia especialmente de algumas vitaminas do complexo B, antioxidantes, Selênio e Zinco; - Idosos, que normalmente têm doenças associadas como diabetes e hipertensão, devem manter níveis bons de magnésio, zinco, vitamina D e auxiliam os tratamentos tradicionais com alguns minerais que auxiliam o equilíbrio da glicose no sangue. Vegetarianos normalmente apresentam deficiência de vitamina B12 (encontrada em carnes) que nesse caso deve ser suplementada após análise do exame de sangue desse esportista. 


















* Água: fundamental ao organismo. Importante salientar que nosso organismo fica um longo período sem a ingestão de alimentos sólidos, mas apenas alguns dias sem água. Sendo assim, beber água é a melhor maneira de hidratar o corpo e devem ser consumidos, no mínimo, dois litros por dia. Você perceberá sua pele mais limpa e seus órgãos estarão sempre em excelente funcionamento.



Os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) e os micronutrientes (vitaminas e sais minerais).

Nutrientes são compostos essenciais para a nossa saúde que estão presentes nos alimentos. O ideal é mantermos sempre uma dieta variada e nutritiva. Isso significa que devemos comer frutas e hortaliças de diferentes cores, além de cereais, leguminosas, carnes magras e laticínios todos os dias. 

ALIMENTAÇÃO E DOENÇAS DE RISCO

A ingestão inadequada de certos alimentos contribui para o surgimento de algumas doenças. Destacam-se o câncer de mama, de cólon (intestino grosso), de reto, de próstata, de esôfago e de estômago. Isso ocorre porque alguns alimentos contêm níveis significativos de agentes cancerígenos, como picles, salsichas, defumados, churrascos, os preservados em sal (carne de sol, charque e peixes salgados).
Também existem alimentos que, se ingeridos regularmente durante longos períodos, favorecem o surgimento do ambiente propício para as células cancerosas crescerem e se multiplicarem. São eles: carnes vermelhas, frituras, molhos com maioneses, leite integral e derivados, bacon, presunto, salsichas, entre outros.
Para proteger-se dessas doenças é necessário ter uma alimentação saudável à base de frutas, verduras, legumes e cereais integrais que contêm vitaminas e fibras.
Importante: a ingestão correta desses alimentos pode bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese.

ALIMENTAÇÃO X MEMÓRIA

Coma melhor e tenha boa memória. Estudos revelam que uma alimentação saudável ajuda na capacidade de retenção das informações na memória.
A boa alimentação deve ter início cedo. As crianças, principalmente em idade escolar, ficam expostas aos agentes nocivos que fazem parte das refeições (lanche, salgadinhos, refrigerantes) a que estão submetidas. Má alimentação reverte em fraco rendimento escolar. Portanto, fique de olho na alimentação de seus filhos.

sábado, 29 de junho de 2013

DST - Classificação

1) O QUE SÃO DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST)?

AS DST são doenças transmitidas por meio da relação sexual, seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a DST para seus parceiros, principalmente quando acontece penetração.

Ao contrário do que muita gente pensa, as DST são doenças graves que podem causar disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros com problemas de saúde, deficiência física ou mental, alguns tipos de câncer e até a morte. Uma pessoa com DST também tem mais chance de pegar outras DST, inclusive a aids.

As DST constituem grave problema médico, sanitário e social. Até alguns anos passados, as DST clássicas eram a sífilis, a gonorréia, o granuloma venéreo e a donovanose, sendo a prostituição considerada preponderante para a transmissão. Atualmente, porém, outros fatores concorrem para o aumento da incidência, como a falta de compromisso com a saúde, no comportamento sexual de ambos os sexos, tanto nas práticas homo (relacionamento sexual com pessoas do mesmo sexo) como heterossexuais (relacionamento sexual entre pessoas de sexos diferentes). 


2)CLASSIFICAÇÃO DAS DST

A) Obrigatoriamente de transmissão sexual
. Sífilis
. Gonorréia
. Cancro mole
. Linfogranuloma venéreo


B) Freqüentemente transmitida por contato sexual
. Donovanose
. Tricomoníase
. Condiloma acuminado
. Uretrites não-gonocócicas
. Herpes simples genital
. Candidíase genital
. Pediculose pubiana
. AIDS
. Hepatite por vírus B


C)Eventualmente transmitidas por contato sexual
. Molusco contagioso genital
. Pediculose
. Escabiose
. Oxiuríase
. Hepatite por vírus A
. Amebíase
. Shigelose
. Tuberculose


3)QUEM PODE PEGAR DST?
Quem tem relações sexuais sem camisinha;
Quem tem parceiro que mantém relações sexuais com outras pessoas sem camisinha;
Pessoas que usam drogas injetáveis e compartilham seringas;
Pessoas que têm parceiros que usem drogas injetáveis, compartilhando seringas;
Pessoas que recebem transfusão de sangue não testado;
Qualquer um - casados, solteiros, jovens, adultos, ricos ou pobres - pode pegar DST.

4)QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS DAS DST?
Feridas (úlceras): aparecem nos órgão genitais ou em qualquer parte do corpo. Podem doer ou não.
Corrimentos: aparece no homem e na mulher no canal da uretra, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados como pus. Alguns têm cheiro forte e ruim. Tem gente que sente dor ao urinar ou durante a relação sexual. Nas mulheres, quando o corrimento é pouco, só é visto em exames ginecológicos.
Verrugas: são como caroços; podem parecer umas couves-flores quando a doença está em estágio avançado. Em geral não dói, mas pode ocorrer irritação ou coceiras.

5)QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS?
Ardência ou coceira: mais sentidas ao urinar ou nas relações sexuais. Há pessoas que sentem as duas coisas, outras somente uma e muitas pessoas não sentem nada e, sem saber, transmitem DST para seus parceiros.
Dor e mal-estar: embaixo do umbigo, na parte baixa da barriga, ao urinar, ao evacuar ou nas relações sexuais.

6) COMO TRATAR AS DST?
· Faça apenas o tratamento indicado por um profissional de saúde, não aceite indicações de vizinhos, parentes, funcionários de farmácias etc.
· Siga a receita e tome os remédios na quantidade certa e nas horas certas.
· Continue o tratamento até o fim, mesmo que não haja mais sinal ou sintoma da doença.
· Todo o parceiro de quem está com DST devem ser conscientizados e fazer o tratamento, senão o problema continua.
· Deve-se evitar relações sexuais durante o tratamento. Em último caso, use sempre camisinha.
· Peça também para fazer o teste da aids. É melhor sempre se prevenir.




Fonte: http://www.procrescer.med.br/vbnews/vbnews_read.php?id=18

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) englobam todas as doenças que podem ser transmitidas por via sexual. Isto não significa que este seja o único meio de transmissão destas doenças.
            Muitas DSTs podem trazer sérios problemas à saúde, inclusive podendo levar a morte. Elas podem afetar os órgãos genitais, como também se proliferar até órgãos internos causando danos que podem ser irreversíveis.
            Atualmente uma classificação das DSTs está relacionada à forma de transmissão:
-  predominantemente transmitidas pelo contato sexual: Sífilis e Gonorréia.
- o contato sexual é a forma mais frequente de contágio: AIDS, Candidíase, Herpes Genital, HPV e Tricomoníase.
- eventualmente transmitidas pelo ato sexual: Hepatite B.           
             
Outra classificação pode ser feita a partir dos agentes causadores da doença:
-          vírus (AIDS, HPV Herpes Genital e Hepatite);
-          bactéria (Gonorréia e Sífilis);
-          fungos (Candidíase);
-          protozoários (Tricomoníase).
           
            Os sintomas das doenças relacionadas acima são bastante diversificados. Entre eles temos:
- corrimento e mau cheiro na região genital;
- verrugas na região genital;
- ulcerações na região genital;
- ardência ao urinar; dor durante a relação sexual;
- ardência e coceira na região genital;
- lesões avermelhadas na pele.
           
É importante ressaltar que vários destes sintomas isolados podem significar uma outra doença. Além disso, uma DST pode não apresentar sintomas por um determinado período, entretanto o indivíduo poderá transmitir a doença.
            A melhor maneira de se evitar uma DST é a prevenção. São muitas as atitudes que podem ser tomadas: reduzir o número de parceiros sexuais é muito importante; utilizar camisinha; manter hábitos de higiene; realizar exames médicos periódicos; utilizar somente agulhas descartáveis etc.

Texto escrito pela professora de Ciências: Regina Vitória Soares Lopes (Educopedista).