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sábado, 23 de julho de 2011

Diferentes fases de relacionamento social

          Afeto, amor e sexo são necessidades básicas do ser humano. Desde o nascimento mantemos diversas formas de relacionamento social, que irão nortear nosso comportamento diante de nossos semelhantes. Para melhor entendermos as diferentes etapas de construção desse ser social, são importantes:

  • FAMÍLIA
Chamada de primeira célula ou núcleo social básico, ela nos dá as primeiras noções de vida em sociedade. É a família quem nos inicia nos primeiros relacionamentos afetivos. As pessoas foram feitas para viver em família, onde valores e esperanças são passados de pais para filhos, servindo de apoio para se construírem como pessoas íntegras, dignas e equilibradas;
  • NAMORO:
Um dos temas mais "quentes" para os jovens é o namoro. Para uma pessoa ter um relacionamento estável com outra, é preciso que ela tenha definido quem é ela própria, isto é, a sua identidade. Nessa fase, cada um contribui com sua identidade própria, isto é, a sua identidade. Nessa fase, cada um contribui com sua identidade própria para o desenvolvimento da relação com o parceiro. Há um exemplo bonito: duas árvores não podem fazer sombra uma para outra. Ambas precisam de sol e espaço suficientes para que cresçam sem que se sufoquem mutuamente. No relacionamento afetivo, deve se aprender a partilhar os diferentes aspectos da vida, para que a caminhada a dois se enriqueça e para que cada um possa se desenvolver, conhecendo melhor a si mesmo e ao outro;

  • CASAMENTO:
Não pode se considerado ato obrigatório pode ser considerado ato obrigatório; é uma opção destinada a durar e conduzir à felicidade. Casamento é um compromisso de vida a dois baseado em respeito, aceitação, responsabilidade, preocupação e apoio mútuo. É importante destacar que no casamento acontecem erros também, e isso faz parte do amadurecimento. Casar é unir seres diferentes, imperfeitos, desiguais e complexos, mas que buscam um objetivo comum - partilhar a vida e ter uma cumplicidade para se desenvolver e crescer emocionalmente.



SEXO E LEIS

Quaisquer experiências ou jogos sexuais devem acontecer com o consentimento dos parceiros e de maneira a respeitar os valores culturais e sociais.
Ninguém tem o direito de molestar outra pessoa, ofender ou forçar para ter relações sexuais. Existem leis que garantem a integridade física. No Brasil, constituem crimes, com penas previstas no Código Penal:
  • Constranger mulher ao ato sexual, mediante violência ou grave ameaça (art. 213)
  • Ter relações sexuais com menor de 14 anos de idade, mesmo com o seu consentimento (art.263, Lei no. 8069)
  • Seduzir mulher virgem, entre 14 e 18 anos, e ter com ela relações sexuais (art. 217)
  • Corromper menores, entre 14 e 18 anos, com o objetivo de com eles praticar ou levá-los a presenciar jogos sexuais (art.218)
  • Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique jogo sexual. (art. 214)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Identidade Sexual

Construção da Identidade sexual


Durante a adolescência é comum observarmos uma fase onde os adolescentes confundem-se e podem até achar que são “homossexuais”, pois as meninas convivem com suas amigas intimamente, trocando confidências e os meninos buscam parceiros para brincadeiras e vivências. É uma fase de experimentação, que geralmente não influi na identidade sexual adulta futura.

A identidade sexual adulta se define e se afirma durante todo o processo evolutivo pela identificação. Segundo Werebe (1979), a orientação sexual de um indivíduo está mais ligada ao sexo que lhe foi atribuído quando do nascimento e à atitude do ambiente do que ao sexo gonádico propriamente dito.


Freud diz que é somente após a puberdade que o comportamento sexual assume sua forma definitiva. A identidade sexual só é consolidada no final da adolescência, com a passagem para a idade adulta (Aberastury et al., 1988).

Segundo a teoria psicanalítica, na infância existe uma “bissexualidade” que vai sendo substituída pela identidade sexual masculina ou feminina à medida que ocorrem as transformações biológicas do corpo e as condutas psicológicas e sociais são apreendidas. A moda unissex mostra claramente a ambivalência da definição sexual na adolescência. Através da roupa e do cabelo pode-se ver como o jovem expressa seus conflitos de identificação sexual. Portanto é normal que na adolescência apareçam períodos de predomínio de aspectos femininos no menino e masculinos na menina. A posição heterossexual adulta exige um processo de flutuação e aprendizagem de ambos os papéis. As experiências homossexuais ocasionais entre adolescentes (quando acontecem) não podem ser consideradas patológicas ou definitivas, pois é um processo de angústia da definição sexual.

sábado, 9 de julho de 2011

É só uma questão de pele

Para os estudiosos da genética, as diferenças da cor da pele nas raças humanas são insignificantes. Mas é estarrecedor vermos sua capacidade de produzir, como nas políticas do apartheid, algumas das páginas mais cruéis da história da humanidade
Sheila Lobato

"Operários", óleo sobre tela de Tarsila do Amaral,

Centenas de milhares de pessoas lotam a praia de Copacabana. É domingo e faz um belo dia de sol. Caminhar em linha reta é impossível. E a experiência de andar em ziguezague entre as pessoas e os guarda-sóis tem algo de único no mundo. Não tanto pela massa de gente, ou pelo Cespaço inexistente para abrir o guarda-sol. Caminhar ali é uma experiência única porque, ao se olhar para a paisagem humana, a primeira descoberta que o turista, brasileiro ou estrangeiro, faz é sobre a cor das pessoas.
Há loiras que parecem nórdicas, morenas tropicais, brancos caucasianos, negros retintos, mulatos de várias tonalidades, gente de pele acobreada e outros ainda de pele cor-de-oliva. Todos com pares de olhos de muitas formas e matizes; cabelos que vão do liso ao cacheado, finos ou grossos, do loiro ao negro, do castanho-escuro ao claro. De todas as cores do Rio de Janeiro, as daquela gente são as que mais ficam na memória.
Após 508 anos de miscigenação, os cariocas - os brasileiros, de um modo geral - não têm uma cor, mas muitas cores. Praias e ruas de qualquer lugar da Europa, América do Norte, Ásia ou África sempre mostram ao menos uma cor dominante. No Brasil, em especial no Rio de Janeiro, não é assim.
Segundo o Censo de 2007, a escala de cores da pele dos brasileiros vai a 144 tonalidades diferentes. Duzentos anos atrás, éramos outro país. A cor negra caracterizava 54% da população. Hoje, essa proporção é de somente 6%, enquanto quase a metade da população é de cor mista. "Entre o branco e o negro, a maioria não é nem uma coisa nem outra", escreve a bióloga e jornalista italiana Barbara Bernardini.
Outra descoberta é a confirmação, "in natura", do que a biologia vem descobrindo nos últimos anos. A cor da pele nas diversas etnias não se deve somente a um mecanismo de resistência aos raios ultravioleta do sol, mas a duas vitaminas presentes na pele de todo mundo - a D e o ácido fólico, do grupo B. As duas reagem de formas opostas aos raios solares: enquanto a vitamina D se multiplica, o ácido fólico degrada-se rapidamente quando a pele é exposta ao sol. Ambas, porém, são extremamente necessárias à vida humana e isso obrigou a natureza a agir a favor das duas. Por um lado, facilitando a produção de vitamina D e, por outro, dificultando a perda de ácido fólico sob a luz solar. A cor da pele faz essa proeza.
Quanto mais melanina, mais escura é a pele - mas por que mais melanina? Porque, sob o sol forte das regiões equatoriais, a cor escura protege o ácido fólico sem impedir a produção de vitamina D pelos raios UV do sol. Inversamente, quanto menos melanina, mais clara é a pele, e a razão disso é que, nas regiões onde a insolação é menor, o ácido fólico não precisa da mesma proteção, mas a pele tem de produzir a mesma quantidade de vitamina D. Por isso, os habitantes do norte do planeta são majoritariamente brancos.

A PRODUÇÃO DE VITAMINA D pelos raios solares e a manutenção dos níveis de ácido fólico no organismo são vitais para a geração de fetos humanos sadios. Sem essas duas vitaminas em equilíbrio, as chances de malformações nos embriões são muito grandes. Em resumo, a cor da pele humana se deve a um ajuste natural cujo objetivo é assegurar a procriação de seres normais - a perpetuação da espécie.

A conclusão que se impõe é uma só: a cor tem mais a ver com a continuidade do gênero humano sob diferentes condições de insolação do que com sua raça. Sem a cor escura, seria impossível o surgimento da vida humana, 2 milhões de anos atrás, na África equatorial.

A ESCALA DE CORES DA PELE DOS BRASILEIROS VAI A 144 TONALIDADES DIFERENTES. DUZENTOS ANOS ATRÁS, ÉRAMOS OUTRO PAÍS. A COR NEGRA CARACTERIZAVA54 % DA POPULAÇÃO. HOJE, ESSA PROPORÇÃO É DE SOMENTE 6%
Os Australopithecus, nossos mais prováveis ancestrais, tinham a pele clara, mas eram cobertos de pêlo escuro, que os protegia do sol, do calor e do frio.
Era uma cobertura térmica natural. Quando um ramo dessa espécie de chimpanzé - o Australopithecus erectus - começou a andar em pé, seu cérebro cresceu, caçar tornou-se uma atividade muito mais complexa e o sistema de refrigeração precisou mudar. Os pêlos caíram e deram lugar a glândulas sudoríparas, muito mais eficientes para refrescar o corpo durante as longas jornadas de caça. Mas a pele nua e clara passou a sofrer os efeitos do sol e aí, entre três e dois milhões de anos atrás, desenvolveu-se o mecanismo que escureceu a pele para, ao mesmo tempo, protegê-la e garantir a posteridade.

A cor negra é uma conquista da natureza, uma das mais importantes na história da evolução humana. "O esforço de seleção foi enorme, pois a síntese de melanina necessária para produzir essa cor só é possível pela ação combinada de uma centena de genes, a maioria ainda não identificada", diz a bióloga Barbara Bernardini. "Foi o único modo de permitir o nascimento de uma prole numerosa e sadia, apesar dos efeitos contínuos dos raios UV", completa.
"A melanina não é um filtro genérico, mas um meio desenvolvido para proteger ao máximo a pele de um certo tipo de raio UV que atinge o sangue e destrói o ácido fólico nos vasos sangüíneos da epiderme", explica a bióloga e antropóloga Nina Jablonski, da Penn State University, dos Estados Unidos. "Esse ácido atua na síntese do DNA. Sem ele, os espermatozóides não se formam corretamente e o feto gerado terá gravíssimos defeitos congênitos, como anencefalia e atrofia da coluna vertebral."
Esse tipo de malformação era responsável por 15% das mortes pré-natais até que, em 1989, a australiana Fiona Stanley, do Medical Research Council, descobriu que, adicionando ácido fólico à dieta de mulheres grávidas, podia-se prevenir 70% destes defeitos.

A COR DA PELE NAS DIVERSAS ETNIAS NÃO SE DEVE SÓ A UM MECANISMO DE RESISTÊNCIA AOS RAIOS ULTRAVIOLETA DO SOL, MAS A DUAS VITAMINAS PRESENTES NA PELE DE TODOS - A D E O ÁCIDO FÓLICO
Foi só há 115 mil anos que os seres humanos começaram a se deslocar para latitudes acima do equador, em direção a terras onde o sol se tornava tão ameno que a pele escura não representava mais uma vantagem, mas um obstáculo à produção de vitamina D. Num processo de alguns milhares de anos, a pele "sintonizava" a exata quantidade de raios UV do ambiente e ajustava a melanina. E se grupos de pele já clareada voltassem a latitudes semelhantes às da origem ancestral, tornavam-se novamente escuros. Exemplo disso se deu com os aborígenes australianos, tão escuros quanto os africanos, mas geneticamente descendentes dos asiáticos, de pele clara.
"A vitamina D não serve somente para fixar o cálcio nos ossos. É indispensável ao sistema imunológico, ao sistema nervoso e ainda condiciona o ciclo menstrual. A forte carência de vitamina D não é compatível com a vida, muito menos com a reprodução", diz Nina.
Coube a outro cientista da mesma universidade, o também biólogo Keith Cheng - que se dedica ao estudo do câncer no nível celular - explicar geneticamente a passagem da cor negra para a branca na pele dos europeus. O responsável foi uma mutação do gene SLC24A5, que regula a quantidade de melanina no organismo.
"É possível estimar que a mutação ocorreu há apenas 15 mil anos e se difundiu rapidamente por todo o Velho Mundo", diz Cheng. "Mas ela se deu somente nos europeus, pois os brancos asiáticos, como os japoneses e chineses, conservaram o gene africano, chegando ao mesmo resultado que os europeus por outro caminho genético", completa. Outras variações genéticas, associadas aos raios UV e a uma dieta alimentar mais ou menos rica em vitamina D, produziram as diversas tonalidades de branco.
O gene que descolore a pele é capaz de dar uma insólita lição à humanidade. "Essa mutação", diz o professor Cheng, "foi determinada pela variação de uma única letra do código genético. Somente uma letra", ele enfatiza. A observação é importante, anota a bióloga Barbara Bernardini, porque o DNA humano contém cerca de 3 milhões de letras.

A ORIGEM DA COR NAS RAÇAS HUMANAS AO MICROSCÓPIO É TÃO INSIGNIFICANTE QUANTO ESTARRECEDORA, POIS FOI CAPAZ DE PRODUZIR POLÍTICAS COMO O APARTHEID
"A diferença de cor de um italiano para um senegalês é causada por uma molécula milhões de vezes menor que um milímetro", ela acrescenta. E conclui seu testemunho com uma constatação irretorquível: a origem da cor nas raças humanas é tão insignificante ao microscópio quanto estarrecedora, por vermos como diferenças tão minúsculas foram capazes de produzir, como nas políticas do apartheid, algumas das páginas mais cruéis da história da humanidade.
Revista Planeta

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CHARGES AMBIENTAIS 5

Charge 5


  • A charge acima possui vários detalhes "escondidos", nos demostrando o estado em que se encontram várias pessoas com falta de consciência ambiental. Mas há ainda a esperança que através da educação elas aprendam a não fazer coisas tais como vemos: desperdiçar água, jogar lixo na rua e não racionar energia elétrica.

CHARGES AMBIENTAIS 4

Charge 4


  •  Esta charge nos demonstra o quanto o estado de desigualdade social em que vivemos influi no meio ambiente. O crescimento desornenado de pessoas de baixa renda em morros, gera um desgaste do solo pela retirada das árvores fazendo que ocorra grave perigo de deslizamento das encostas.

CHARGES AMBIENTAIS 3

Charge 3
  • Esta charge nos alerta sobre o quanto temos poluído a água (tanto mares como rios) com lançamento de esgoto sem tratamento, com produtos tóxicos, lixo, materiais não-recicláveis e etc. É só paramos para perceber como temos um susto! Até quando a natureza irá suportar?

CHARGES AMBIENTAIS 2

Charge 2


  • Esta charge nos faz refletir que ao destruirmos a natureza estamos destruindo a nós mesmos. Cada golpe dado contra a mãe-natureza é um golpe contra nossa própria sobrevivência no planeta. Lei da ação e reação!

CHARGES AMBIENTAIS 1

CHARGE 1


  • Esta charge nos transmite a idéia dos grandes donos de terra (latifundiários) que com sua ganância por dinheiro esquecem que ao desmatar estão destruindo nossos ecossistemas. Destruindo vidas!