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quinta-feira, 10 de maio de 2012

A producão da voz





laringe
É um órgão tubular, situado na parte anterior do pescoço e é também o órgão na fonação (produção do som), com a presença das cordas vocais.
A laringe apresenta uma abertura chamada glote, onde a epiglote apóia-se para permitir a passagem do alimento pelo esôfago.
Suas paredes são formadas por cartilagens. Uma dessas cartilagens,denomina-se tireóide, faz uma saliência sob a pele do pescoço, conhecida como pomo-de-adão (mais visível no homem)




Cordas Vocais:

as cordas vocais (Figura 8) são constituídas por duas pregas músculo-membranosas que à laringoscopia direta tem aspecto de um triângulo com ápice inserido na parede anterior da cartilagem tireóide, e sua base, posteriormente nas cartilagens aritenóides ("V" invertido);0 espaço entre as cordas vocais verdadeiras denomina-se "glote", que no adulto é o ponto mais estreito da laringe.




Inervação
A laringe é inervada por dois ramos do vago:    1) n. laringeo superior:    - r.interno: "sensitivo" 1/3 superior e médio da laringe;    - r.externo: "motor" músculo cricotiroidiano;       2) n. laringeo inferior (recorrente):    - "sensitivo" (1/3 inferior da laringe);    - "motor" todos os músculos, com exceção do cricotireoidiano

Esquema da Inervação da laringe.



Por que engasgamos?

A reação é sinal de que alimento pegou o caminho errado ...


Você está todo satisfeito comendo um saco de pipoca e, de repente... engasga! Cof! Cof! Cof! Sua tosse faz aparecer gente de todo o lado. Um dá tapas nas suas costas. Outro pede para você beber água. E, claro, que não poderia faltar alguém pedindo ajuda aos céus: "São Brás! São Brás! No saco tem mais!". O fato é que em determinado momento você desengasga e volta a comer a pipoca como se nada tivesse acontecido. Mas o que realmente acontece quando nos engasgamos?


O engasgo com qualquer comida ou bebida é um reflexo de que o alimento pegou o caminho errado. Tudo começa com uma falha na laringe, órgão localizado na garganta, responsável pela produção de som para a fala e também pela passagem do ar.

Ela é formada por estruturas cartilaginosas -- isto é, feitas de tecido resistente e flexível --, entre as quais está a epiglote -- que pode ser comparada a uma tampinha (veja o desenho). A epiglote abre e fecha, independentemente da nossa vontade, inúmeras vezes ao longo do dia, regulando a passagem do ar e dos alimentos.


Quando inspiramos e expiramos, seja pelo nariz ou pela boca, a epiglote está aberta e o ar passa pela laringe rumo aos pulmões. Quando ingerimos qualquer alimento, seja sólido ou líquido, ela precisa estar fechada, interrompendo a passagem para a laringe. Assim, o alimento segue pelo esôfago até alcançar o estômago, onde ocorre a maior parte do processo de digestão.

De vez em quando, a epiglote falha em seu fechamento. Aí, o alimento que deveria seguir pelo esôfago pega o caminho errado: é desviado para a laringe! Como este órgão é preparado para receber apenas ar, ele sofre uma irritação (o engasgo!). Detectando que não é o ar que está ali, as terminações nervosas da laringe reagem provocando a tosse para expelir o material que pegou o caminho do aparelho respiratório. A expulsão ocorre pelos orifícios de entrada do ar, tanto pela boca quanto pelo nariz, e o engasgo passa. Ufa!