Irradiação Adaptativa
A irradiação adaptativa é a formação de várias espécies, adaptadas a ambientes diferentes, sendo todas originárias de um ancestral comum.
Tomamos, como exemplo, a evolução dos mamíferos. A partir dos achados fósseis e de outras evidências foi possível propor a hipótese de que os mamíferos atuais originaram-se de um pequeno insetívoro.
Morcego, hiena e hipopótamo são bastante diferentes e estão adaptados a ambientes com características bem diversas. No entanto, todos apresentam estruturas comuns: pêlos, glândulas mamárias, diafragma, coração com quatro cavidades, etc. Suas semelhanças indicam uma ancestralidade comum e, portanto, parentesco evolutivo.
Convergência Adaptativa
A partir do que foi exposto, é possível afirmar que toda semelhança indica parentesco? Não, nem sempre isso ocorre. Tomemos, como exemplo, o caso de dois vertebrados que podem viver no mesmo rio: hipopótamo e crocodilo. O primeiro é mamífero e tem as características que descrevemos acima; o crocodilo, por sua vez, não possui pêlos, glândulas mamárias, nem diafragma e sua reprodução difere bastante do hipopótamo, pois coloca ovos com casca. No entanto, crocodilo e hipopótamo são semelhantes em relação à posição dos olhos e das narinas, que permanecem acima do plano da água.
Esse é um caso típico de convergência adaptativa: ancestrais diferentes, vivendo em um mesmo ambiente, passam por processos semelhantes de seleção natural; com o tempo, tornam-se semelhantes em alguns aspectos.
mto bom
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