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sábado, 20 de setembro de 2014

VITAMINA D

O PODER DA VITAMINA D




Vitamina D é um grupo de pró-hormônios lipossolúveis, sendo que as duas formas principais são a vitamina D2 e vitamina D3. A vitamina D3 é produzida pela exposição ao sol, especificamente à radiação ultravioleta B. 

A vitamina D (obtida pelo Sol) leva 48h em média pra poder ser absorvida completamente pela pele. O problema é que no mesmo dia, tomamos nosso querido banho e esfregamos bem com sabonete nossas peles. Isso retira TODO aquele bendito “Oléo” contendo a tão desejafa vitamina D. Então não devemos tomar banho ??? Calma, tendo consciência desse processo, tenho certeza que você terá criatividade suficiente pra tomar uma banho sem se esfregar tanto, além de haver outras fontes de se obter essa vitamina. 

A Vitamina D desempenha um papel importante na manutenção dos sistemas dos órgãos:

* Regula os níveis de cálcio e fósforo no organismo promovendo sua absorção dos alimentos nos intestinos e a reabsorção de cálcio nos rins.
* Promove a formação óssea e mineralização, sendo essencial para um esqueleto forte. Porém, em níveis muito altos, promove a reabsorção dos ossos.
* Afeta o sistema imunológico promovendo a imunossupressão, fagocitose e atividade anti-tumor.FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO.

A falta de vitamina D é um problema de conseqüências sérias. O pesquisador William Grant relata que existe de forma marcante uma relação inversa entre o câncer em geral e a exposição à radiação ultra-violeta. A vitamina D precisa de radiação UVB (ultra-violeta B) para sua síntese. A relação inversa é mais marcante com câncer dos seguintes órgãos: mama, cólon e ovário. Ou seja, para proteger esses órgãos tome mais sol!

O uso de protetor solar diminui a capacidade de síntese de vitamina D. Se sabe que a vitamina D está envolvida com à formação dos ossos e com o controle das taxas de cálcio e fósforo. Mas além de prevenir o câncer, a vitamina D pode estar associada a proteção contra: diabetes, doença cardíaca, artrite, infertilidade e ovários policísticos, transtornos imunológicos, obesidade, síndrome X (conjunto de transtornos metabólicos e endócrinos) e problemas neuro-psíquicos como fadiga, depressão e transtornos emocionais sazonais. 

Fontes e alimentos ricos em vitamina D.

Poucos alimentos são naturalmente ricos em vitamina D, e em muitos países a maior parte da ingestão dessa vitamina vem de produtos fortificados como leite, leite de soja e cereais. A ingestão recomendada de pelo U.S. Dietary Reference Intake para crianças e adultos até 50 anos é de 5 microgramas por dia (200 UI/dia). A recomendação aumenta para 10 microgramas/dia (400 UI/dia) para pessoas entre 50-71 anos de idade e para 15 microgramas/dia para idosos acima dos 70 anos.

A época do ano, latitude e cobertura de nuvens afetam a exposição aos raios solares e a síntese de vitamina D na pele. Desta forma, é importante para pessoas com limitação de exposição ao sol incluir boas fontes de vitamina D na dieta. Além dos alimentos fortificados com vitamina D, fontes naturais incluem óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, bagre, sardinha, atum, cavalinha), cogumelos e ovos.

As melhores fontes de vitamina D, especificamente a vitamina D3, são o Sol e o óleo de fígado de bacalhau (atenção: a tradicional Emulsão Scott ®, teve sua fórmula modificada em função dos “magníficos” tempos modernos, tem óleo de soja na sua composição atual e JAMAIS deve ser consumida!).

A vitamina D2, é artificial e não deve ser consumida como suplemento de vitamina D. (Link).

Não podemos esquecer que a ingestão de vitamina D de fontes alimentares de qualidade vai se tornando mais importante à medida que envelhecemos, pois a idade reduz a habilidade de criá-la pela ação do sol sobre a pele. (Não esquecer que a vitamina D funciona em conjunto com a vitamina A, razão pela qual o óleo de fígado de bacalhau é insuperável em qualidade de suplemento alimentar. Os carotenos de maneira alguma são mais saudáveis que a vitamina A de fonte animal. Em realidade podem ser tóxicos para crianças pequenas, e pode ter relação negativa com o câncer de pulmão.)

A união vitamina D mais irradiação UVB pode ser um redutor importante do risco de outras doenças além do câncer, como enfermidades músculo-esqueléticas, hipertensão arterial, e transtornos auto-imunes. A quantia de UVB necessária pode ser maior em certas circunstâncias. De qualquer maneira, o bom senso não deve ser esquecido, não se permita ter queimaduras do sol! De qualquer forma segundo o dr. Grant, na relação entre sol e saúde, a falta de sol mata em torno de 45.000 americanos por ano!

Os especialistas argumentam que não se pode comparar um indivíduo acostumado a pegar sol por anos a fio com pessoas que costumam encarar o sol apenas em breves momentos do dia durante o ano. O que é óbvio.

Mas as recomendações convencionais acabam se transformando numa conduta que fragiliza ainda mais o indivíduo, que acaba temendo o sol, ficando menos exposto à luz solar, recebendo quantias insuficientes de UVB, e usando produtos altamente temerários como os bloqueadores solares. Um estilo de vida tão artificial quanto seja o modelo urbano e tecnológico de se relacionar com o meio ambiente. Um modelo que se impõe paralelamente com a saúde cada vez frágil, temerosa e medicalizada do homem moderno. 

De qualquer forma, a relação difícil do homem atual com o sol está na mesma medida da relação progressivamente mais distante e antinatural dele com o meio ambiente. Assim, as doenças promovidas por esse tipo de relacionamento não podem de modo algum causar surpresa. Quanto mais longe da natureza, mais doente fica o homem. 

Quem defende manter o homem longe do sol pode estar advogando a favor da enfermidade e da agravação do sofrimento humano.

Entenda a radiação UV (ultravioleta)

A radiação UV é dividida em três tipos de acordo com a amplitude de onda:
1) UV-A: emissões de 315-400 nm, constituem 98,7% da radiação ultra violeta que chega na superfície da Terra, não é perigosa pois normalmente não causa queimaduras embora possa estar relacionada com o envelhecimento da pele, não é afetada pela atmosfera, nem mesmo pelas alterações de espessura da camada de ozônio;
2) UV-B: emissões de 280-315 nm, é filtrada pela camada de ozônio, mas também depende do ângulo do sol e da cobertura de nuvens. Quando mais fina a camada de ozônio maior a passagem de UV-B. Normalmente a camada de ozônio é mais fina no nível do equador e mais espessa nos pólos. (O buraco na camada de ozônio, na realidade não é um orifício na ozonosfera, mas sim uma diminuição na espessura dessa porção da estratosfera. O local mais atingido é a Antártica, e sua redução é sazonal geralmente entre agosto e início de novembro. Recentemente a camada de ozônio tem sofrido discreta regeneração.)
3) UV-C: emissões de 200-280 nm, considerada letal, é normalmente absorvida de forma completa pelo oxigênio e pelo ozônio, mesmo quando a camada de ozônio está na sua menor espessura. 


Fonte: http://rmorais76.blogspot.com.br/2010/07/vitamina-d.html 

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